
A História da GENAU
A precisão que começou pelo som
Antes de ser escola, a GENAU foi uma escuta.
E antes de ser um projeto, foi um som.
O som do alemão, escutado pela primeira vez por um adolescente brasileiro, em 2007.
Foi a fonética que primeiro chamou atenção. A estrutura veio depois.
A vontade de entender nasceu do Klang, do impacto sonoro, da estranheza bonita de uma língua que soava diferente de tudo.
Eduardo Giroto começou como autodidata, mas no ano seguinte já estava inscrito no curso de alemão oferecido pelo Centro de Línguas do Estado de São Paulo, voltado para alunos da rede pública.
Filho da escola pública, foi ali que conheceu duas professoras que definiriam sua trajetória: uma, modelo de pronúncia e método; a outra, modelo de relação, afeto e presença em sala.
Foi no Centro de Línguas que surgiu também o desejo de ir além da sala:
em 2010, com apenas 18 anos, partiu para a Alemanha como Au pair.
O plano era ficar um ano. Ficou quatro.
Quatro anos de vida em alemão. De escuta cotidiana. De corpo estrangeiro habitando a língua.
Ao voltar ao Brasil, com domínio fluente da língua e uma experiência intensa de imersão, começou a dar aulas —primeiro como monitor, depois em escolas menores, mais tarde ingressando na UNESP, onde iniciou oficialmente sua formação em Letras.
Mas foi sempre na prática que se reconheceu professor.
Desde criança, o desejo de ensinar já existia. Não por vocação formal, mas por impulso de ajudar colegas com dificuldade.
O tédio de aprender rápido demais se transformava em curiosidade sobre o outro.
E foi ensinando que ele descobriu o melhor jeito de aprender: escutar o erro dos outros para entender melhor o próprio.
A GENAU não foi fundada.
Ela foi escutada, cultivada, sustentada — ao longo de uma trajetória em que ensinar deixou de ser tarefa e passou a ser linguagem.
Não nasceu de uma metodologia pronta, mas da coragem de sustentar um processo vivo.
De habitar o entre-lugar: entre professor e aluno, entre forma e sentido, entre regra e escuta.
A GENAU não é uma escola de alemão no sentido convencional. É uma escola de linguagem, no seu sentido mais radical e mais clássico:
Onde ensinar é construir presença,
e aprender é atravessar a si mesmo por meio do outro.
É tornar-se cidadão não apenas da Polis, mas do Kosmos:
não só da cidade, mas do mundo: em sua ordem, sua escuta e sua complexidade.
CONTATO

GENAU – Escola de Alemão
Eduardo Giroto
Fundador
edoch@genau-alemao.com
(14) 9 81541636
@e_doch
São Paulo – Brasil